http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/ecletica33_meia_hora.pdf
ou
http://www.slideshare.net/luiz-leo/entrevista-revista-ecltica-n-33-dez11
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Nunca antes na história do Brasileiro dos pontos corridos, os quatro grandes do Rio ficaram tão próximos na luta pelo título. A sete rodadas do fim, o mais perto do céu é o líder Vasco, campeão da Copa do Brasil, vaga já garantida na Libertadores do próximo ano. Soma 57 pontos, dois a mais do que o Corinthians. O Botafogo, apesar da derrota para o Avaí (3 a 2) no sábado, mantém-se em terceiro, com 52, mesma pontuação do Flamengo. O Fluminense, outro que perdeu na rodada (2 a 0 para o Atlético-MG), também teve ferimentos leves: segue em quinto, à frente de São Paulo e Internacional. Enquanto os matemáticos refazem as chances de título — 52%, 8%, 4% e 2%, respectivamente, contra 33% do vice-líder paulistano —, os torcedores testam a fé na reta final do campeonato e os analistas discutem as razões desse "fenômeno".
Alguns consideram que a hegenomia paulista nos últimos anos, especialmente do São Paulo, começou a ser rompida em 2009, com a surpreendente arracanda do Flamengo de Andrade rumo ao sexto título brasileiro. No ano passado, o Fluminense de Muricy Ramalho repetiu a dose. Para Kleber Leite, ex-vice-presidente do Flamengo, o êxito indica melhor preparação dos times cariocas: — A partir de 2005, o Flamengo deixou de brigar para não cair e começou a conquistar títulos. Isso em função de uma série de situações internas, sempre com muitos problemas, mas com gente competente em todas as áreas. Agora, a mesma coisa aconteceu dentro dos outros clubes. O jornalista Eduardo Tironi, editor do diário esportivo "Lance!", percebe um progresso na gestão dos clubes cariocas. Segundo ele, Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo estão mais organizados e alinhados ao modelo de pontos corridos iniciado há oito anos: — Os clubes estão com administrações mais profissionais. Alguns já têm CTs (centros de treinamento), os salários não atrasam mais. O profissionalismo está chegando ao Rio de Janeiro, e isso se reflete no desempenho. O professor de Marketing Esportivo da PUC-Rio, Luiz Léo, tira o cartão amarelo. O especialista não reconhece evolução admistrativa e acha “surreal” os quatro disputarem o título: — Eles vão contra a lógica — avalia — As gestões são amadoras e sem infraestrutura. A ascensão pode ser explicada pelo colapso de administrações tradicionais dos clubes do Sul, de Minas e de São Paulo, à excelção do Corinthians, que está bem, e o Santos, que está focado em outra competição (o Mundial de Clubes da Fifa, no fim do ano). Tironi também identifica um declínio em gestões de clubes mineiros, ameaçados de rebaixamento, mas exclui desse declínio os grandes times paulistas. Na opinião do jornalista, observa-se a consolidação de uma hegemonia de Rio e São Paulo, proporcional às maiores concentrações de torcidas, de renda e de investimentos no futebol. — Os clubes mineiros sofrem muito sem o Mineirão — acrescenta Tironi — Mas só estamos atentos à crise neste ano porque todos estão muito mal. A exceção é o Cruzeiro, porque o Atlético, em quase todos os anos, briga para não cair. E o América, quando sobe, desce novamente com rapidez. Para Kléber Leite, a recuparação conjunta dos times do Rio é uma "coincidência cronológica" que resulta dos trabalhos desenvolvidos fora de campo: — O Maurício Assumpção (presidente do Botafogo) deixou o marketing do clube muito ativo, além de ter uma sensibilidade incrível na montagem dos times. O Roberto Dinamite e o José Hamilton Mandarino, no Vasco, contrataram pessoas que ajudassem no desenvolvimento do futebol. E o Fluminense, apesar de criticado por alguns, tem uma parceria esportivamente vencedora. Esses fatores fizeram com que os times voltassem a sonhar com títulos. Alheios a explicações e números, torcedores orgulham-se do rendimento carioca na competição. Muitos deles, como o botafoguense Felippe Rocha, escalam a prudência ao projetar o capítulo final: — Nunca houve tamanho equilíbrio na parte de cima da tabela. Ficar naquela adrenalina, na expectativa, estimulando a rivalidade é bom. Infelizmente, não acho que meu Botafogo ganhe. Apostaria no Corinthians, que tem a tabela mais fácil — analisa o aluno do terceiro período de Comunicação Social da PUC-Rio. A também estudante de Comunicação Mariana Brandariz, torcedora do Flamengo, concorda que o favorito ao título seja o Corinthians. Mais do que isso, ela acredita que o momento dos cariocas é “enganoso”: — As pessoas olham essa fase, mais o fato de cariocas terem vencido os dois últimos Brasileiros, e pensam: "Isso é uma prova de como o futebol do Rio está se reorganizando". Pode ser um pensamento válido, mas não é verdadeiro. Os quatro grandes do Rio continuam desorganizados e sem boas diretorias — opina. Aluno da PUC-Rio, o corintiano Yuri Musser confia que, no fim do campeonato, vai levar a melhor sobre os colegas que torcem pelos cariocas. Para o universitário, a qualidade dos adversários nas sete últimas rodadas fará a diferença: — Apesar dos quatro grandes do Rio estarem na disputa, o Corinthians vai ganhar. Jogará contra contra times de menor expressão — argumenta. Desde o dia 29 de agosto, a PUC-Rio dá uma força para os times cariocas. As bandeiras de Botafogo, Vasco, Flamengo e Fluminense estão hasteadas, em frente à entrada da Marquês de São Vicente, onde ficarão até o fim do campeonato. Mais informações em http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=10648&sid=16. |
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Desde segunda-feira passada a PUC dá uma força para os times cariocas no Brasileirão. As bandeiras de Botafogo, Vasco, Flamengo e Fluminense ficarão hasteadas, em frente à entrada da Marquês de São Vicente, até o fim do canpeonato, atitude "simpática" de acordo com Luiz Léo, Professor de Marketing Esportivo da PUC-Rio, "Não é nada que vá mudar a opinião de um torcedor, mas é um jeito legal de demonstrar apoio". Os quatro grandes estão entre os seis primeiros, com São Paulo e Corinthians, e animam o otimismo em torno do terceiro título seguido do Rio (Flamengo foi campeão em 2009 e o Fluminense, no ano passado). Os corredores da universidade transbordam um orgulho como há muito não se via. Para a maior parte dos torcedores ouvidos pelo Portal, não haverá cavalo paraguaio. Estudantes, professores e funcionários confiam que os cariocas brigarão pelo título, ou por vaga na Libertadores, até as rodadas finais. – Isso é consequência da reestruturação que está sendo feita nos times cariocas – avalia Breno Bastos, aluno do 4º período de comunicação. Opinião compartilhada por Luiz: –Ainda existe um modelo amador coexistindo com o modelo profissional, onde a assessoria é composta por especialistas. Apesar dos presidentes dos clubes do rio serem uma nadadora, um dentista e dois deputados, eles são ajudados por uma equipe de profissionais experientes. Torcedor do Flamengo, o estudante reconhece que o Botafogo vive a melhor fase, com um "futebol bonito", e tem chances signicativas de quebrar o jejum que se arrasta desde 1995, quando Túlio e seus colegas bateram o Santos na decisão. Para Breno, os títulos de Flamengo e Fluminense e o ótimo rendimento dos cariocas no Brasileiro deste ano representam uma mudança na hegemonia recente do futebol nacional: – A fama que os times paulistas têm de vencer o Brasileirão está mudando. Com a vitória do Fluminense sobre o Corinthians (1 a 0), na quarta-feira à noite, a equipe tricolor passou o Flamengo e ficou entre os cinco primeiros, a seis pontos do líder Corinthians. O Botafogo de Elkson, Renato e Loco Abreu, mesmo após a goleada sofrida (0 a 5 contra o Coritiba, no Couto Pereira), está a tres pontos do líder. Como tem um jogo a menos, a liderança é um sonho ainda mais próximo. Vasco, mesmo após o empate com o Figueirense (1 a 1), subiu para o segundo lugar. Flamengo tenta recuperar os melhores dias para manter a trajetória rumo à disputa do título. Sobra, assim, matéria-prima para as mesas redondas improvisadas nos pilotis e nos elevadores, por exemplo. Famoso pelos comentários sobre futebol, o ascensorista do prédio Kennedy Paulo César Brito, o PC, é um catedrático da bola. Quando perguntam oual é o seu time, ele apenas mostra o chaveiro com três bandeiras do Flamengo. Apesar do recente jejum do rubro-negro, há um mês sem vencer, PC mantém a convicção: – Acredito que vamos ser campeões. O São Paulo está bem forte também. Agora, o Fluminense é fraco, e o Botafogo é fogo de palha – provoca. No elevador transformado em aqruibancada, um tricolor retruca a provovcação: "Vocês estão sabendo do problema do Luxemburgo (técnico do Flamengo) esse sábado no treino do Flamengo?", diz o estudante, de bate-pronto, referindo-se à bronca do treinador sobre a flatulência de jogadores no treino do sábado passado. "Isso é a pressão que os jogadores já estão sofrendo" – É que o time tem muito gás. É por isso, muito gás – brinca PC. Empolgado com a briga pelo título, Luiz Léo afirma que tudo está indefinido, " A briga pelo título só será definida nas ultimas rodadas. Times que agora não estão no topo da tabela podem chegar, como Internacional", e por fim faz uma observação sobre o campeonato, "É o campeonato de pontos corridos mais disputados que já tivemos. Vai ser muito emocionante". Pedro Gabriel Paes, aluno de direito, sai em defende dos vascaínos. Embora já tenha conquistado a Copa do Brasil e, portanto, esteja classificado para a Libertadores do próximo ano, a equipe de São Januário segue firme na briga pelo título. Gabriel intui uma reta final emocionante: – Esse Brasileiro ficou muito bom, devido ao planejamento dos clássicos. Traz mais emoção e competitividade. Esse ano tudo indica que Vasco e Flamengo farão a final, e o Vascão vai levar [o título] para homenagear o grande técnico Ricardo Gomes. O técnico Ricardo Gomes recupera-se, no Hospital Pasteur, no Méier, Zona Norte dp Rio, AVE (Acidente Vascular Encefálico) hemorrágico sofrido dia 28 de agosto, quando dirigia o time no empate sem gols com o Flamengo. Ele apresenta melhoras, mas ainda não há previsão de alta. |
A vida de todo estagiário começa na faculdade. Seja em Publicidade, Administração ou Direito, o aluno precisa estar cursando alguma graduação para entrar no mercado de trabalho e ser aprovado em processos seletivos. Pensando nisso, a TV Brasil resolveu inovar e fazer a pré-estreia da série Vida de Estagiário na PUC - Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), uma das mais tradicionais e respeitadas instituições de ensino superior do Brasil.
O evento aconteceu na tarde da última quinta-feira, 25, e foi bem recebido por alunos, professores e diretores de departamento. A ilustre presença do cartunista Allan Sieber, criador dos quadrinhos que deram origem à série, foi um sucesso. Simpático e divertido, Allan explicou de onde veio a ideia para o Vida de Estagiário.
"Veio do cotidiano. Estagiário é um cargo legal para poder brincar e fazer humor. Nunca fui estagiário, mas já trabalhei como office boy. Cheguei à conclusão de que esses trabalhos são muito semelhantes, por serem praticados por pessoas jovens e estar sempre recebendo ordens", disse o cartunista.
A pré-estreia teve início com a exibição do primeiro episódio de Vida de Estagiário. Em seguida, o jornalista multimídia da TV Brasil, Arthur William, falou um pouco sobre as inovações que a série traz. Entre elas, destacam-se a transmissão da estreia pelo Facebook oficial da emissora, a criação de um twitter com conteúdo independente - @serestagiarioe - e a interatividade para TV digital. A última etapa do evento foi um debate entre Allan Sieber, o próprio Arthur William, e o professor de Mídias Globais da PUC-Rio, Luiz Léo.
A pré-estreia foi transmitida ao vivo em uma Twitcam pelo twitter da TV PUC. O portal da universidade cobriu e fez reportagens especiais.
Alô internauta! Entre em sintonia com o "Revista Jovem", programa que vai ao ar aos sábados, às 13 horas, pela Rádio Catedral FM (106.7). O programa, com duração de meia hora, traz novidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, a PUC-Rio. |
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