sexta-feira, 12 de julho de 2013

Faça seu marketing pessoal

CONTROLLER CORPORATIVO

Blog da Contabilidade e Controladoria

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Um gênio sem marketing pessoal é um gênio desconhecido

Todo profissional precisa que seu valor seja reconhecido por seus líderes e pela empresa onde atua. Competências técnicas são fundamentais para alcançar o sucesso. Mas, e o marketing pessoal? Há muito tempo ele deixou de ser um culto ao ego, à vaidade. O marketing pessoal hoje é uma necessidade dentro das corporações, fundamental para que um profissional seja reconhecido e encontre novas oportunidades no mercado.
- Se você está começando uma carreira ou uma nova etapa da vida profissional, demonstre toda a sua disposição para aprender. Deixe sempre bem claro o quão é importante para você aprender com as pessoas, com as situações, encontros, viagens, reuniões. Seja participativa para ganhar visibilidade.
- Descubra o ponto mais marcante de sua personalidade. Pode ser sua maneira de se comunicar, sua alegria, bom senso, visão. A partir daí, foque a “divulgação” desse seu ponto marcante, porque ele será um atributo desejado pelas equipes.
Dress to impress: essa expressão do mercado corporativo americano significa: “vista-se para ser visto”. Faça isso sem exageros, sem extravagância, com discrição, mas desenvolvendo um estilo pessoal facilmente reconhecível. Estilo é tudo. Vista-se de maneira agradável.
- Mostre o seu lado “solucionador de problemas”. Sempre que você ajudar a resolver um problema, estará inserindo sua marca pessoal na rotina e lembrança das pessoas. Quando surgir uma dificuldade ou um problema, pergunte a si mesmo: “O que posso fazer por isso?”.
- Entregue sempre um resultado superior ao esperado, dedique-se a superar as expectativas das pessoas. Atenda às solicitações com qualidade ampliada.
- Improvise. Use a criatividade para, diante de poucos recursos, desenvolver a melhor solução possível. As pessoas mais bem colocadas no mundo dos negócios improvisaram muitas vezes.
- Dedique-se a formar diferentes redes de relacionamentos dentro e fora da empresa. Identifique quais são as áreas de interesse que aproximam você de outras pessoas: música, literatura, cinema, hobbies, esportes, competência técnica. Aproxime-se das pessoas, construa relacionamentos de longo prazo.
- Cultive ética e honestidade para preservar o seu maior patrimônio: a integridade. Não deixe que a falta de ética passe a fazer parte da marca pessoal.
- Vivemos em uma era de muita pressão e competitividade. Por isso, resistências física e mental são fundamentais. Cuide do corpo, da mente e do espírito para se manter sempre motivado, feliz, bem humorado.  Paz, serenidade, estabilidade emocional devem fazer parte do marketing pessoal.
FONTE: CRC/SP

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O bobo do octógono

E quem diria que o Pelé dos ringues levaria tamanha bola nas costas ? Pois Anderson Silva levou. Um tremendo cruzado no queixo. Daqueles que não tem mais volta. Acusou o golpe, revirou os olhinhos e entortou o pescoço. Desabou, batendo a cabeça com força no tatame do octógono. Terminava ali a longa saga do campeão. O outrora invencível lutador estava irremediavelmente estendido no chão, agarrado às pernas do árbitro, como que tentando impedir o inevitável. Nocaute clássico. No melhor estilo boxeur: beijando a lona...

Trágico, não fosse triste. O brasileiro inspirava uma legião de amantes do esporte, que apresenta o crescimento mais vertiginoso do planeta. O mito Spider encerrou sua sequência de vitórias na defesa de cinturão aniquilado por um novato. O norte-americano Chris Weidman quase não podia se conter. Expressava um misto de êxtase e surpresa com seu feito. O garoto fez a sua parte, diante do veterano, que mais parecia disposto ao show do que à luta. Provocou tanto, que dançou. Para valer. Sem perdão. E de forma muito constrangedora.

Passado o calor do momento, cabe uma análise realista sobre o futuro do ídolo. Para começar, as teorias conspiratórias que inundam as redes sociais, tal como praga, não fazem qualquer sentido prático. Anderson perdeu praticamente para si mesmo. E ponto. Já reconheceu que errou. A estratégia, bem sucedida em outras ocasiões, não deu certo desta vez. Dentro do corner não dá para arriscar. Ele arriscou. Diversas vezes ao longo da carreira. Uma hora poderia dar errado. Deu. Vida que segue. Lessons learned. E vamos ao que interessa.

Anderson vai voltar. Derrotará Weidman. Recuperará seu cinturão. Esse roteiro é definitivo. Não tem teorias estapafúrdias que o modifiquem. O problema é administrar o passivo da luta que passou. O maior lutador de MMA de todos os tempos fez mal a sua própria imagem. Contaminou um perfil limpo, de bom moço, de sujeito correto e respeitável. Atentou contra aquilo que tinha de mais valioso. Afinal, não é nada fácil construir uma identidade tão positiva, em uma modalidade esportiva carregada de preconceitos e discriminação.

O “aranha” cercou-se de atributos que vinham impulsionando uma carreira extremamente bem sucedida –muito mais fora até, do que dentro dos ringues. Alcançou o patamar invejável de idolatria, de referência. Daquele em que todos se inspiram em ser. Vendia simpatia, vitalidade e confiança.  Bastaram alguns poucos minutos para subverter seus próprios valores. A prepotência, o escárnio e o desrespeito soaram indisfarçáveis. O gentil gigante, de voz afinada, atravessou o ritmo. Passou uma imagem de engodo para o mundo.

Se não foi fácil chegar até onde chegou, mais difícil ainda será sair de onde está. Não bastarão apenas seus punhos e o excelente jogo de pernas para se livrar das críticas que o perseguirão, onde quer que vá. O fogo, nada amigo, virá de suas próprias fileiras. Muitos de seus admiradores estão receosos de seus próximos passos. Precisará trabalhar (e muito) quieto. Evitar a superexposição, que a esta altura não acrescentará muita coisa. Deverá aprender a lidar com os comentários desabonadores e depurá-los. Retomar suas origens. Livrar-se dos bajuladores de ocasião. Enfim, Anderson terá uma dura missão pela frente.

No plano comercial, a recuperação da imagem do ídolo passa por uma mudança de postura e de atitude que, de certa forma, já começou a ser ensaiada logo após o combate. Saber perder é uma virtude sempre admirada –mesmo para os superpoderosos. Assim, humildade combinada com certa dose de alto estima torna-se um belo revigorante. Se nos bastidores do UFC o brasileiro nunca foi uma unanimidade, em termos de simpatia, fora dele desfruta de um prestigio inigualável com públicos diversificados. É para essa turma que deverá dirigir seus esforços de reconstrução de sua identidade esportiva. Livre do peso da invencibilidade, poderá alavancar outros valores igualmente admirados: obstinação, superação e, quem sabe, (outra) volta por cima.

domingo, 7 de julho de 2013

Meditação ganha, enfim, aval científico


Terapia

Estudos sérios estão afastando as dúvidas que costumavam pairar sobre a prática e mostram que ela é extremamente eficaz no tratamento do stress e da insônia, pode diminuir o risco de sofrer ataque cardíaco e até melhorar a reação do organismo aos tratamentos contra o câncer

Tiago Cordeiro
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Meditação: arma poderosa contra o stress ganha respaldo científico (Thinkstock)
A receita para lidar com dezenas de problemas de saúde é fechar os olhos, parar de pensar em si e se concentrar exclusivamente no presente. A ciência está descobrindo que os benefícios da meditação são muitos, e vão além do simples relaxamento. "As grandes religiões orientais já sabem disso há 2.500 anos. Mas só recentemente a medicina ocidental começou a se dedicar a entender o impacto que meditar provoca em todo o organismo. E os resultados são impressionantes", afirma Judson A. Brewer, professor de psiquiatria da Universidade Yale.
Iniciada na Índia e difundida em toda a Ásia, a prática começou a se popularizar no ocidente com o guru Maharishi Mahesh Yogi, que nos anos 1960 convenceu os Beatles a atravessar o planeta para aprender a meditar. Até a década passada, não contava com respaldo médico. Nos últimos anos, os pesquisadores ocidentais começaram a entender por que, afinal, meditar funciona tão bem, e para tantos problemas de saúde diferentes. "Com a ressonância magnética e a tomografia, percebemos que a meditação muda o funcionamento de algumas áreas do cérebro, e isso influencia o equilíbrio do organismo como um todo", diz o psicólogo Michael Posner, da Universidade de Oregon.
A meditação não se resume a apenas uma técnica: são várias, diferindo na duração e no método (em silêncio, entoando mantras etc.). Essas variações, no entanto, não influenciam no resultado final, pois o efeito produzido no cérebro é parecido. Na prática, aumenta a atividade do córtex cingulado anterior (área ligada à atenção e à concentração), do córtex pré-frontal (ligado à coordenação motora) e do hipocampo (que armazena a memória). Também estimula a amígdala, que regula as emoções e, quando acionada, acelera o funcionamento do hipotálamo, responsável pela sensação de relaxamento.
Não se trata de encarar a meditação como uma panaceia universal, os estudos mostram também que ela tem aplicações bem específicas. Mas, ao contrário de outras terapias alternativas que carecem de comprovação científica, a meditação ganha cada vez mais respaldo de pesquisas realizadas por grandes instituições.
Hoje, os estudos sobre os benefícios da meditação estão concentrados em seis áreas.

Os benefícios da meditação

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Redução do stress

Meditar é mais repousante do que dormir. Uma pessoa em estado de meditação consome seis vezes menos oxigênio do que quando está dormindo. Mas os efeitos para o cérebro vão mais longe: pessoas que meditam todos os dias há mais de dez anos têm uma diminuição na produção de adrenalina e cortisol, hormônios associados a distúrbios como ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade e stress. E experimentam um aumento na produção de endorfinas, ligadas à sensação de felicidade. A mudança na produção de hormônios foi observada por pesquisadores do Davis Center for Mind and Brain da Universidade da Califórnia. Eles analisaram o nível de adrenalina, cortisol e endorfinas antes e depois de um grupo de voluntários meditar. E comprovaram que, quanto mais profundo o estado de relaxamento, menor a produção de hormônios do stress.

Este efeito positivo não dura apenas enquanto a pessoa está meditando. Um estudo conduzido pelo Wake Forest Baptist Medical Center, na Carolina do Norte, colocou 15 voluntários para aprender a meditar em quatro aulas de 20 minutos cada. A atividade cerebral foi examinada antes e depois das sessões. Em todos os pesquisados, foi observada uma redução na atividade da amígdala, região do cérebro responsável por regular as emoções. E os níveis de ansiedade caíram 39%.

Para quem já está estressado, a meditação funciona como um remédio. Foi o que os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos descobriram ao analisar 28 enfermeiras do hospital da Universidade do Novo México, 22 delas com sintomas de stress pós-traumático. A metade que realizou duas sessões por semana de alongamento e meditação viram os níveis de cortisol baixar 67%. A outra metade continuou com os mesmos níveis. 

Resultados parecidos foram observados entre refugiados do Congo, que tiveram que deixar suas terras para escapar da guerra. O grupo que meditou ao longo de um mês viu os sintomas de stress pós-traumático reduzir três vezes mais do que as pessoas que não meditaram – índices parecidos aos já observados entre veteranos americanos das guerras do Vietnã e do Iraque.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Entrevista: Revista Isto é Dinheiro


NEGÓCIOS

ONLINE | NEGÓCIOS | 05.JUL.13 - 17:05 | Atualizado em 07.07 - 16:40

E se Anderson Silva perder a luta?

O brasileiro disputa título e coloca sua aura de "imbatível" à prova contra lutador americano invicto. Se for derrotado, ele pode perder bem mais que o cinturão.

Por André JANKAVSKI
Neste sábado (6/7), em Las Vegas, Anderson Silva entrará no octógono contra o americano Chris Weidman para defender o cinturão de campeão dos médios do Ultimate Fighting Championship (UFC) pela décima vez. Sem ser derrotado desde 2006 e com uma sequência impressionante de 17 vitórias consecutivas, o brasileiro de 38 anos enfrentará um lutador quase dez anos mais jovem e invicto, apesar de possuir apenas nove lutas no MMA (Artes Marciais Mistas) profissional. Protagonista em diversas propagandas e destaque em programas de televisão e reportagens, o que pode acontecer com a carreira de Anderson se ele for derrotado?
 
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Anderson Silva vai enfrentar um lutador quase dez anos mais jovem
 
 
Ao observar a carreira dos dois atletas, fica difícil imaginar que o brasileiro venha a perder, mas Dana White, presidente da organização, vem espalhando que a situação será bem diferente do esperado. “Todos os profissionais com quem eu falei e que nós entrevistamos acreditam na vitória de Weidman”, disse em coletiva de imprensa após o UFC 161, que aconteceu no dia 16 de junho. A ameaça pode ser apenas marketing, porém, aumentou a expectativa em torno do combate e deixou as bolsas de apostas não muito otimistas. Segundo o site MMAOddsBreakers, especialista em apostas esportivas, quem apostar US$ 100 na vitória de Weidman, embolsará US$ 205, quantia bem inferior a oferecida na luta com Stephan Bonnar, o último adversário do brasileiro. Na época, a cada US$ 100 apostados, teriam sido pagos US$ 1,3 mil se Bonnar tivesse saído vencedor. 
 
Em recente levantamento da Nielsen Sport, empresa especializada em pesquisas relacionadas ao esporte, Anderson Silva aparece como o quinto atleta mais admirado do Brasil, atrás apenas das estrelas futebolísticas Neymar, Pelé e os dois Ronaldos. Um revés, no entanto, pode alterar essa percepção. "Como todo e qualquer atleta, Anderson também está atrelado aos resultados. Uma eventual derrota pode trazer um impacto negativo na sua imagem", afirma Otávio Carvalho, analista de mercado da Nielsen.
 
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Patrocinado por oito marcas, entre elas Budweiser, Vivo e Nike, Anderson é garoto-propaganda de todas elas e possui grande apelo no mercado publicitário.  “Além de imbatível, ele passa uma imagem de respeito, caráter e disciplina. Perdendo, acabará a aura de invencível, mas não significa que ele virará um fracasso comercialmente”, diz Luiz Léo, professor de marketing esportivo da PUC-Rio. Mesmo com contratos mais longos, perder o cinturão após sete anos pode prejudicar outras negociações. “Creio que nenhuma empresa patrocinadora deixaria de apoiá-lo, mas sem dúvida a conversa com novas interessadas e os valores se modificariam”, afirma.
 
Campeão de audiência
 
O crescimento do MMA no País é notável. Atualmente, de acordo com a Nielsen Sport, é o terceiro esporte mais visto na televisão pelos brasileiros, atrás apenas do futebol e vôlei. A queda do representante “imbatível” pode trazer alguns problemas para a luta, como o que ocorreu com o tênis após o declínio e aposentadoria de Gustavo Kuerten, ex-número um do ranking mundial . "O tênis já foi uma das preferências dos brasileiros, mas hoje está apenas na 11ª posição em audiência esportiva na televisão. De 2008, ano em que o Guga se aposentou, para cá, já perdeu quatro posições”, diz Carvalho. “Com o MMA acredito que será diferente, pois, além do Anderson, já existem outros destaques no País”.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A Copa da superação

Sobre a contundente vitória da Seleção Brasileira na Copa das Confederações, duas ou três coisas não podem deixar de ser ditas. Em primeiríssimo lugar, a indiscutível supremacia da equipe de Luiz Felipe Scolari, que aliou capacidade técnica, com superação e sorte, tudo em doses praticamente iguais. O Brasil voltou a ser Brasil ? Longe disso. Mas a Seleção recuperou, ao menos durante a competição, um espírito aguerrido, destemido e imponente, que andava, há muito, adormecido. Jogou, como se diz nos pampas, com alegria nas pernas e fogo nos pés.

Por outro lado, encontrou adversários em desalinho. Os japoneses jogaram claramente de pijama. O fuso atrapalhou mais do que a bola, eterna rival. O México, mal nas eliminatórias, não confirmou a fama de estraga prazeres, sucumbindo as suas próprias mazelas. A Itália perdeu Pirlo e, com ele, a essência de um novo estilo de jogar dos italianos, fugindo a tradicional escola de marcação e defesa, que sempre os caracterizou. Baloteli tentou compensar a lacuna deixada pelo camisa 10 da Azzurra, mas os ares do Senhor do Bonfim não lhe trouxeram sorte. O Uruguai deu mais trabalho, em um dia que a equipe canarinho não funcionou tão bem, diante da postura acuada do adversário -que não saía para jogo, como noutras épocas mais saudosas e românticas do velho clássico. Finalmente, a Espanha. Ah, a Espanha. Tão desejada, tão temida. Um verdadeiro “choque de monstros”.

O jogo final não fez jus às expectativas criadas. Logicamente, o Brasil cumpriu com sua parte. Mais até, do que se poderia imaginar. A estratégia de pressão inicial, que funcionou em quase todos os jogos (com a fugaz abertura do marcador, em poucos minutos de partida) deu resultado novamente. O “abafa lá em cima”, na gíria dos boleiros, aturdiu os espanhóis, que demoraram a encontrar seu verdadeiro ritmo de jogo. O relógio parecia acelerado. A feroz marcação brasileira, caracterizada por muitas faltas durante toda a competição, não dava tempo sequer para o “tac”. Mal iniciavam uma troca de bola, lá estava um “marcador pentelho”, vestindo amarelo e tirando a paciência dos habilidosos “rojos”. Para cada Iniesta, dois ou três Luiz Gustavos, Paulinhos, Hulks e, quem diria, até uns tais Fred e Neymar.

O jogo do Brasil fluiu, enquanto o dos adversários emperrou. Curioso é constatar a radical mudança de cenário. Menos de um mês antes, o escrete brasileiro vinha de uma sequência de anos sem vencer um classicozinho sequer.  As indefinições, do gol ao ataque, alimentavam as incertezas. Das dúvidas dos torcedores às críticas dos especialistas, um abismo de problemas se avolumava dentro e fora dos gramados. A mudança repentina no comando da direção técnica. As polêmicas das convocações -e, como sempre, das não convocações. O atraso nas obras. As ironias da FIFA. As ameaças. Poderes em conflito, soberania em desacato. Enredo tenso. Personagens controversos. Nuvens cinzentas no horizonte verde amarelo.

Bastou a bola rolar para grande parte das dúvidas se dissipar. A boa vitória sobre a França, no último amistoso preparatório, ajudou. O “expresso” que atropelou o Oriente - no primeiro jogo oficial, com vitória, depois de tanto tempo- aumentou ainda mais as expectativas. E o crescente das atuações de grande parte da equipe, na sequência da competição -com um único e aflitivo sobressalto diante do Uruguai-, renovou as esperanças. O Brasil gigante despertou. A Copa do Mundo está logo ali, mas mostramos que temos time para brigar !

E, se dentro do campo, o futebol deu resposta, fora dele, a sociedade brasileira ainda aguarda, ansiosa, pelo desenrolar de uma partida que está longe de terminar...